Estou há dias pensando em questões sobre polimatia e vou colocar aqui, a princípio sem articular demais, para não perder o fio do raciocínio:
Ser polímata é entender/ dominar vários campos do saber (ver aqui definições em português e em inglês).
Mas...
Uma questão que me "pego" pensando é até que ponto o polímata rompeu (mesmo, mesmo, mesmo) os silos de conhecimento que ele domina, para mesclar com, dialogar e assimilar outros.
E daí meu pensamento "escorrega" para:
O quanto o polímata sabe/consegue "nadar/submergir/emergir" nas e das fronteiras e interfaces dos conhecimentos que ele domina, nos que ele navega e nos ele procura, abraçando complexidades (ver em português e em inglês)?
O quanto de serendipidades e epifanias o polímata se permite?
O quando de consiliência(s) o polímata faz?
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Porque se você é uma pessoa transdisciplinar, preocupada com silos fechados de conhecimento, estas questões são cruciais.
Fronteiras e interfaces todo conhecimento tem, é esperado, senão não se poderia nomeá-lo, por exemplo.
E é por isso que as vezes um profissional para conversar com um estudioso (ou vive e versa) precisa de um intérprete, esperado idem.
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Neste ponto lembrei que havia escrito algo, falando sobre os filósofos, os sábios, os polímatas.
E daí me enviaram o link deste texto abaixo, que expandiu mais ainda minha visão.
https://michaelaraki.medium.com/qualquer-um-pode-ser-um-multipotential-fbeef7ce47f1
Texto este que ainda estou lendo e digerindo, lendo e digerindo, lendo e digerindo...
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