Uma Zona de Apoio Mútuo.
Um lugar "não lugar" onde se poderia solicitar apoios dos mais diversos tipos, síncronos-assíncronos, presencial-virtual, trocas pagas de diversas maneiras, etc, em espaços temporais diversos (com diferentes tempos de duração e repetição) que necessariamente ocorreriam em zonas de confiança.
Uma rede de redes; uma comunidade de comunidades e redes; um ecossistema com redes, comunidades e parceiros; ... que precisa de HUBs de governança e cia.
Uma das coisas observadas como muito necessárias em zonas assim é que "acolhimento" tem que ser um dos pilares da estrutura e da prática desta Zona de Apoio Mútuo.
Mas… como lidar com as necessidades de cada um, de cada grupo e do todo?
Esta Zona de Apoio Mútuo poderia ser um ecossistema-membrana em que tudo isso ficaria acolhido?
Que definiria a “constituição-base” (o whitepaper) para todos que quisessem dela fazer parte?
E daí se poderia falar em CoP (comunidades de prática), CoA (comunidades de aprendizagem), ThinkTanks, HUBs de inovação, ZA (zonas autônomas), …
E em Cursos-eventos de informação, cursos-eventos de formação, cursos-eventos de sensibilização.
E comento de um outro estudo que estou fazendo, sobre níveis de participação em CoP:
[O grupo principal ou central (10 a 15 % dos integrantes) seria aquele formado pelos indivíduos mais engajados. Eles são o ‘coração’ da CoP e guiam/conduzem a comunidade na sua agenda de aprendizados.
Interagem.
O grupo ativo (15% a 20%) seriam as pessoas que frequentam reuniões, eventualmente participam de fóruns, porém sem a intensidade e a regularidade do grupo central. Colaboram.
Os participantes que formam o maior contingente das CoP, de 65% a 75%, fariam parte do grupo periférico e raramente participam mais ativamente ou interagem. São membros que assistem a interatividade dos que estão nos grupos principal e ativo.
Assistem.
Entretanto os autores Wenger, Mcdermott e Snyder, em seu livro “Cultivating communities of practice: a guide to managing knowledge”, alertam que tais membros não são tão passivos como parecem. Eles têm seus próprios insights das discussões e os colocam em prática, fazendo um bom uso do aprendizado.
E falam que esses diferentes níveis de participação são variáveis: muitas vezes um membro participa ativamente durante alguns meses e depois vai para a periferia. Já membros periféricos podem encontrar algum interesse maior e tornarem-se ativos. ]
A pensar sobre, mas já fazendo.
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Obs: pensações baseadas em conversas e mentorias com Mônica Lan.
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