Se, e somente se… não diz respeito somente a teoremas, também diz respeito à escolhas de vida.
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E se eu tivesse ido a… em vez de…, e se eu tivesse falado… em vez de ter ficado em silêncio, e se eu tivesse levantado a cabeça, em vez de a abaixar, e se…
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Vi um filme há cerca de nove anos atrás que me fez pensar muito nisso, escolhas, e a coragem de bancá-las.
Fiquei feliz em olhar para mim e ver que fui envelhecendo e fui bancando cada vez mais minhas escolhas, fáceis ou difíceis, e aceitando isso.
E que fui fazendo as pazes comigo por inúmeras delas (2022 que o diga…).
O filme não é uma obra de arte, e eu não precisava que ele fosse, eu precisava que ele fosse o que é, um filme sobre escolhas.
E nisto o “Only If” foi perfeito.
As vezes o que eu quero ver não é uma obra prima do cinema ou filmes “indies” muito bons que estão escondidos em algum lugar, as vezes o que quero ver é um filme honesto sobre algo.
E este é.
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