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Gargalos em empresas de agroecologia quando são "foodtechs":
- atendimento ao cliente
- relações com produtores rurais
- logísticas de transporte do produtor rural
- expansão em escala e não expansão em rede
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Porque... bom, quando se fala em [agricultura familiar e agroecologia] e quando se fala em [foodtechs e agroecologia] não se está exatamente falando a mesma coisa.
Mesmo que os dois possam falar (ou estar falando) de produtos agroecológicos.
Objetivos diferentes, problemas diferentes, stakeholders diferentes, culturas diferentes.
Não haveria problema algum se os dois grupos conversassem de verdade, um ouvindo o outro (mesmo, mesmo, mesmo), mas... não é o que acontece.
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E o cliente... bom, o que caracteriza fortemente as relações dos produtores rurais com seus consumidores é a proximidade de quem produziu com quem come.
Um setor de vendas e pós vendas não consegue reproduzir isso.
E aí... ?
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A logística de transporte é um problema “desde sempre” para os produtores rurais da agricultura familiar, as foodtechs estão vendo isso?
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E a expansão em escala e não expansão em rede?
Bom, expensão em escala visa só aumento de tamanho (e as complexidades que vem disso), a expansão em rede visa ir criando células que reproduzem a original e que funcionam como a original.
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Como fazer?
Bom, esta é a questão não é?
Que remete ao começo disso, os dois grupos, de produtores e dos foodtechs tem que conversar, um ouvindo o outro (mesmo, mesmo, mesmo).
Sem paternalismo, sem "salto alto", sem "mim ser homem branco e vocês são os selvagens"...
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