Furadores de bolha
Furadores de bolha(s)…
Netweavers, os tecelões de redes (guardiões? enzimas?), zelam e trabalham para manter e enxergar e harmonizar redes e comunidades, certo?
Masss... alguns destes netweavers são também "furadores de bolhas".
E o que seria isso?
É algo como conseguir ver algo que não se via (instantes) antes, é um “sair da zona de conforto” de uma determinada situação, de um determinado conhecimento, de uma determinada posição, etc.
E alguns netweavers podem ter a capacidade de fazer e catalizar isso.
Netweaving.
A arte de tecer/desvelar/perceber/sentir/se mover/pensar... em redes.
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Netweaver.
Se você é um netweaver, em tudo que faz, você vê redes.
Você raciocina em rede(s);
É necessário pontuar que, para ser um "furador de bolha", é necessário (no mínimo…):
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- ser netweaver, tecelão de redes, ter uma atuação de “enzima”,
- ser multi/inter disciplinar,
- agir/pensar transdisciplinarmente,
- ser um (sempre) aprendiz auto dirigido
(grande Alex Bretas, que me deu o termo e o exemplo, e grande Luis Sérgio Ferreira, o Reaprendiz, que me fez ver isso na nova geração),
- agir em equipe/comunidade (o outro vê o que não consigo ver),
- navegar no complexo da complexidade e estar mergulhado em um modelo de mundo regenerativo.
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E aqui é necessário pontuar que há de ser ter um cuidado a mais quando se propõe a ser um “furador de bolhas”, porque…
Porque bolhas, quando estouram, geralmente não o fazem de modo gentil, elas geralmente... explodem!
E aí?
Ter pessoas ancorando faz toda diferença.
E aí digo que aqui é preciso mais que ser um netweaver, é preciso ser um "facilitador regenerativo".
Porque no pré, durante, pós explosão, não dá para ficar explicando racionalmente para as pessoas o que aconteceu, é necessário ampara-las no momento de choque.
A maioria não tem ferramental para segurar a "onda explosiva", precisam de tempo para digerir e metabolizar.
Vivenciei isso em um evento, que tinha uma facilitação muitíssimo eficiente, mas mesmo assim… as pessoas ficaram um tanto quanto perdidas em sua “onda de choque”… e este escrito é sobre esta "epifania".
E é neste ponto que estou agora, "e aí?".
Como agir com o acolhimento e a gentileza necessária, enquanto netweaver, nestas situações?
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