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Um fim de semana (de 01 de setembro a 03 de setembro de 2023) "mergulhei" em um festival de uma comunidade, o "Festival SOMOS".
nuarcomunicacao.wixsite.com/festivalsomos e www.instagram.com/unidiversidade_da.quebrada/
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Foi:
"O primeiro encontro nacional das ecoversidades"
"1° Encontro de Ecoversidades e comunidades de aprendizagem que reivindicam formas próprias de conhecimento"
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E ele se propunha a ser:
"O Festival é uma iniciativa em rede, com objetivo de criar espaços vivos de troca e construção de conhecimentos por meio da arte e do encontro, ativando a rede brasileira de ECOVERSIDADES - espaços colaborativos de aprendizagem de saberes diversos por meio de vivências coletivas.
Honrando os povos originários e os descendentes de africanos que construíram este país, o evento é uma celebração de saberes e dons que mostra que somos uma unidiversidade em ação. Celebra a ousadia do encontro, o Festival Somos é destinado a pessoas apaixonadas pela aprendizagem que envolve a prática ao longo da vida, junto a mestres e mestras das quebradas.
Serão 3 dias de vivências em União de Vila Nova, bairro localizado na Zona Leste de São Paulo, voltadas à valorização dos saberes locais e à transformação dos processos de aprendizagem, com comunhão e afeto. A programação inclui a apresentação das Unidiversidades, rituais, rodas de conversa, oficinas de arte, vivências de construção de conhecimento coletivo, entre outras atividades que valorizam as vozes do território."
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O "o que":
"A UniDiversidade da Quebrada é parte da Ecoversidades, aliança de universidades livres do mundo todo."
Uma comunidade de aprendizes e coletivos de todo mundo reivindicando conhecimentos diversos, relações e imaginações projetando novas abordagens para o ensino superior cultivar o florescimento humano e ecológico em resposta aos desafios críticos de nosso tempo.
Aqui está o site internacional das ecoversidades - ecoversities.org/
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O "onde":
A comunidade onde foi realizado o festival fica na Zona Leste, São Paulo, na União de Vila Nova, que fica na região do Metrô Corinthians-Itaquera.
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E o que foi:
Foram três dias de uma intensidade absurda e de vários maravilhamentos.
E o que falar, fora o evento-festival em si, da generosidade de moradores da comunidade que ofereceram suas casas para hospedarem participantes do Festival?
A minha anfitriã, Vilma, foi de uma generosidade ímpar.
Mergulhos em comunidades reais, com ações comunitárias reais, são como entrar em um "buraco de minhoca", algo como sair em uma realidade que você deseja para muita, muita gente, algo como ver ao vivo e cores coisas que você só ousava imaginar.
A experiência de estar, realmente estar, em lugares que praticam uma compaixão comunitária contagiante.
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O ecossistema:
O Instituto Nova União de Arte - NUA; o Viveiro Escola Mulheres do GAU; a UniDiversidade da Quebrada, lugares que são físicos mas que também (e talvez isso seja o principal) tem alma.
Deixo aqui sites em que eles falam deles, o que é muito mais relevante do que eu poderia fazer:
www.unidiversidadedaquebrada.org/
nuarcomunicacao.wixsite.com/festivalsomos
www.instagram.com/unidiversidade_da.quebrada/
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E termino falando que eles são uma parte do antigo Jardim Pantanal que se transmutaram na União de Vila Nova (e ainda estão no processo - que nunca acaba, porque sempre há algo por fazer).
E é essencial falar que este tipo de transmutação envolve beleza.
Porque uma beleza que nasce do charco é muita beleza transmutada.
E mesmo para quem não a vê, ela está ali, fulgurante.
E quem não a vê há (necessariamente) de admitir que são seus olhos que não brilham na mesma frequencia.
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Via Hermes de Sousa:
" 'Vem comigo que eu te explico no caminho!'
Aqui pra nós, fica claro a importância de continuar caminhando, crendo no amor artesanal do fazer diário, como o caminho que se faz caminhando, estamos aprendendo com os marcos do destino os pontos de parada e o momento de avançar.
Como o cuidar de plantas, cada semente tem seu tempo de germinar, de mostrar suas necessidades de água, sol ou adubo para os jardineiros.
Nós ComUnidades, estamos numa caminhada, nossa vida, não tem prêmio para quem chega primeiro, o prêmio vem com a chegada de tod@s,
Não vejo campeões, somos um corpo, de vence-dores, e somos mais que vencedores, porque nada é individual, é tudo nosso, O pai e nosso, o pão é nosso, o sonho é nosso, e é e-terno!"
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Obs: cuidado ao conhecerem a comunidade e seu ecossistema NUA - GAU - Unidiversidade, eles podem causar impressões fortes, porque eles fazem (mesmo) o que falam que fazem.
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