Dois livros sendo lançados, um em abril, outro em maio.
Autores diferentes, editoras diferentes, tempo de lançamento diferentes, mas… mesmo assim, falam de um Brasil que só aparece nas frestas, um Brasil que parece ser “a casa das máquinas que tem por obrigação fazer o trabalho pesado sem reclamar por nada e sem parar por nada“.
Vou ler os dois.
E sugiro que quem tenha interesse por este tipo de “desvelamento“, que a muitos não interessa, que também leiam.
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Diário de um camaleão daltônico
Um professor recém desempregado à procura de emprego, depois de muito rodar a cidade e se esgotarem as possibilidades, encontra a única oferta de emprego em uma fábrica metalúrgica. O professor que era filho de uma família pequeno burguesa dona de fábrica, agora entrava em uma não mais como filho do patrão, mas como um empregado qualquer, como todos os outros que batiam ponto. Além de ser um estranho do ponto de vista de classe, há o agravante do professor ser militante da organização sindical à qual pertence o sindicato da categoria, e assim, deve permanecer clandestino em seu trabalho se quiser continuar empregado.
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A TRANSIÇÃO INACABADA
Violência de Estado e direitos humanos na redemocratização
A democracia brasileira, constituída a partir da indignação contra a violência da ditadura militar, ainda tolera a barbárie promovida pelo Estado contra determinados grupos e sujeitos.
Este livro procura entender a história e as razões dessa estranha tolerância.
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Obs: originalmente publicado em https://atrasdalua.wordpress.com/2024/04/04/dois-livros/