Desconforto, só, não: desconforto conhecido.
Quando eu virar a esquina, ele estará lá.
Quando tudo parecer estar desmoronando, ele estará lá para me (des)confortar.
Quando eu coloco a cabeça no travesseiro, ele se deita ao meu lado. Mas eu durmo mesmo assim, ele me (des)conforta.
Eu acordo, eu durmo, e acordo e durmo e acordo e durmo, e… um dia, isso vira mais prisão que expressão, e o desconforto pesa mais que o conhecido.
Mas eu esqueço isso no instante seguinte, quando vou para casa.
E tudo vira “conhecido” novamente…
https://poempoesia.wordpress.com/2021/11/15/desconforto-conhecido/
Estas são publicações do meu site Poempoesia
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Bom 2023 a todos!
Nas próximas semanas publicarei textos de cada um de meus sites e blogs por um tempo indeterminado (que me seja significativo).
Se lhes interessar conversar sobre algum deles, me sinalizem.
Grata pela(s) leitura(s)!
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