Muito mais frequentemente do que damos conta, as pessoas e alguns de seus relacionamentos vão mudando de ‘encontro de estereótipos’ à ‘encontro entre duas pessoas’.
Grandes catástrofes, médias catástrofes nos marcam, nos entristecem, nos fazem pensar (pelo menos deveriam) mas o que nos mudam permanentemente são as micro revoluções, aquelas sequencias de zonas temporárias não-autônomas, espaços-tempos singulares em série para pessoas singulares.
Encontros.
Não são os grandes sonhos, os grandes dramas, as grandes construções, as grandes tristezas ou as grandes alegrias que nos mudam de forma perene: estas só nos imprimem histórias que com o passar do tempo editamos e lembramos a nossa maneira.
O que nos mudam de forma perene, sobrepondo nossa tendência a rotina de pensar igual, fazer igual, sentir igual, olhar igual, são os pequenos acontecimentos, sonhos, dramas, tristezas, alegrias.
São sempre as pequenas e glocais micro revoluções, circulando em rede e para a(s) rede(s).
São sempre as pequenas e glocais micro revoluções que nos tiram da normose.
.
.