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Em 2023, foi uma borboleta saindo do casulo, justo ao nascer do sol.
E neste final de ano, dá para ver que começou uma revoada de borboletas, borboleteando no nascer e no ocaso do sol (porque durante o dia está muito quente...).
A aurora não mais a cega e ela, e as outras, convivem com umas tantas aranhas tecedeiras (que gostam de uma sombra fresca).
E elas todas convivem bem.
Continuem a não nos temer, dizem as aranhas,
continuamos juntas tecendo o presente.
Vocês voam e nos trazem sobre o que devemos tecer.
A época do fazer utópico continua e
nós continuamos sendo as primeiras a fazê-lo.
As borboletas de novo se acalmam e dizem, "que assim seja".
E voaram e revoaram, fazendo nuvens de borboletas dançantes.
E vão entrar em 2024 voando.
Enquanto isso, as aranhas as esperam no galho do Pau Brasil, tecendo, utopicamente, o presente-futuro.
Com paciência e determinação.
Que esta transição de anos, tipicamente humana, lhes renove e lhes regenere a alma e o espírito.
Mas que os lembre que o mundo também precisa de regeneração.
Bom 2024!
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