Via Sergio Luciano:
"Descobri uma coisa. Envergonhante, diga-se de passagem.
Eu. Não. Tenho. Saco. Para. Coisas. Acadêmicas.
Pera.
Não. Pera não.
Não tenho saco mesmo. Percebo que tenho uma gastura e dor de cabeça, uma canseira a cada termo "difícil" que escuto. Difícil pra mim né, e para alguns. Porque talvez outras pessoas se deleitam com eles. Aliás, tá tudo bem ser difícil, viu. Não sou bobinho não. Olha eu. Justificando-me. Ai ai."
[E leiam o texto está BEM interessante ]
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Vou comentar algumas coisas porque me senti provocada (em um ótimo sentido):
1) Este texto é muito bom para justificar a divulgação científica de qualidade.
Tem muita coisa boa escrita em "cientifiques" (vulga linguagem científica) que se perde por aí por não ser entendido.
E o pior: "cientifiques" não é só uma, existem várias, e é comum uma não entender a outra.
2) Eu percebi há muito tempo que #ciência, #tecnologia e agora a tal da #IA podem ser usadas de duas formas:
Uma é o mergulho nelas, e pelo texto o autor não se divertiria mergulhando em pesquisa científica pesada.
A outra é usa-las como ferramentas. Que é o que a maioria das pessoas faz.
Não precisa entender, usa e pronto.
O "enrosco" é quando alguém está na categoria intermediária destes dois,
ou seja, precisa entender minimamente, mas não quer se aprofundar.
Aí, retorno ao item 1 e digo que bons divulgadores de ciência e de tecnologia são fundamentais.
Porque eles "falam" as "duas línguas".
É como "vira e mexe" eu falo/escrevo/comento/penso/divago, a maioria das coisas "resvala" de uma forma ou outra em comunicação e linguagem.
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E explorando #ciência, #tecnologia , #IA e sua divulgação:
Quem é você nisso que o texto fala?
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[texto originalmente escrito no Linkedin]